Em uma decisão que gera controvérsias e debate na cidade, a prefeita de Canaã dos Carajás, Josemira Gadelha, nomeou seu marido, Eugênio Gadelha, sem experiência prévia na administração pública local, para chefiar a Secretaria de Obras do município, pasta que administra um orçamento de R$ 241,3 milhões. Essa escolha levanta preocupações sobre nepotismo e os verdadeiros interesses por trás da decisão.
Eugênio, que está sendo considerado um potencial candidato a deputado estadual em 2026, pode estar utilizando essa nomeação como uma plataforma para fortalecer sua imagem pública. Com a proximidade das eleições, muitos cidadãos se perguntam se a administração pública está sendo utilizada para favorecer interesses pessoais e familiares em detrimento do bem-estar da população.
A falta de experiência de Eugênio Gadelha em cargos administrativos no município levanta questões sobre sua capacidade de liderar a Secretaria de Obras, um setor crucial para o desenvolvimento urbano e infraestrutura da cidade. A nomeação é vista por alguns como uma manobra política, focada em estabelecer uma base de apoio para uma futura candidatura, ao invés de priorizar os melhores interesses da comunidade.
Moradores de Canaã expressam sua preocupação com essa situação, questionando se é aceitável que cargos públicos sejam ocupados por familiares, quando há profissionais competentes e experientes disponíveis. O nepotismo, como é amplamente conhecido, tem o potencial de corroer a confiança pública nas instituições e criar um ambiente político desfavorável.
Recentemente secretários do governo foram apontados em investigações do ministério público, até o momento a prefeita não tratou da exoneração de servidores investigados, mas as mudanças no secretariado alinhado ao pensamento em 2026 começa a se desenhar.