Até agora, a população de Parauapebas segue sem saber para onde foram os R$ 1,5 milhão pagos por uma ponte que não existe, Roginaldo e o prefeito Aurélio Goiano têm muito a explicar, mas pouco falam sobre o assunto

A cidade de Parauapebas vive mais um capítulo de questionamentos sobre a aplicação de recursos públicos. Moradores seguem sem respostas claras sobre o destino dos R$ 1,5 milhão pagos para a construção de uma ponte que, até o momento, não saiu do papel.

O pagamento, realizado pela gestão municipal, reacendeu debates sobre transparência, fiscalização e responsabilidade administrativa. Para a população, a principal dúvida permanece: para onde foi o dinheiro?

Segundo moradores da região onde a ponte deveria ter sido construída, nenhum serviço foi iniciado. Não há máquinas, trabalhadores, materiais ou qualquer sinal de preparação do terreno. A ausência de movimentação levanta suspeitas e intensifica a cobrança por esclarecimentos.

Diante das denúncias e das inconsistências apontadas, a Justiça enviou ofício à gestão municipal solicitando documentos, contratos, comprovantes de pagamento e justificativas para o atraso absoluto da obra. O objetivo é verificar se houve má gestão, irregularidade ou possível desvio de recursos.

Tanto o secretário Roginaldo quanto o prefeito Aurélio Goiano estão no centro das cobranças. Até o momento, ambos têm falado pouco sobre o assunto, o que aumenta o clima de insatisfação entre os moradores.

Para parte da população, a postura silenciosa da gestão demonstra falta de compromisso com a transparência, especialmente diante do alto valor envolvido.

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