Crise silenciosa na educação de Parauapebas, gestão Maura Paulino acumula falhas, queixas e desgaste

Apesar dos discursos de que a educação de Parauapebas estaria avançando, o que se vê nas escolas do município é um cenário de insatisfação crescente. A gestão comandada pela secretária Maura Paulino vem sendo alvo de críticas de professores, pais e servidores que apontam desorganização administrativa, falta de estrutura e decisões que têm impactado diretamente o aprendizado dos estudantes.

Enquanto a prefeitura divulga investimentos e programas, a realidade cotidiana das unidades escolares mostra problemas que já se arrastam desde o início do ano letivo.

Uma das reclamações mais recorrentes é a escassez de profissionais em diversas atividades , especialmente nas escolas de bairros mais afastados e na zona rural. O problema se agravou com atrasos na renovação de contratos e falta de planejamento para substituições o que resultou em turmas inteiras ficando dias sem aulas regulares.

Professores contratados relatam insegurança na permanência, atrasos em processos internos e comunicação falha com a Secretaria de Educação (Semed).

“Já tivemos meses em que ninguém sabia se o contrato seria renovado ou se haveria interrupção das aulas. Isso afeta o professor e prejudica diretamente os alunos”, relata uma docente, sob anonimato.

Outro ponto crítico diz respeito às unidades escolares. Diversas escolas apresentam:
• salas sem ventilação adequada;
• falta de manutenção em banheiros;
• bebedouros quebrados;
• quadras esportivas abandonadas;
• obras iniciadas e não concluídas.

Há unidades que ainda funcionam com salas improvisadas, enquanto outras convivem com superlotação de turmas, contrariando recomendações pedagógicas e sanitárias.

Somado a isso, equipes de merendeiras, limpeza e vigilância também enfrentaram diversos problemas este ano, como instabilidade contratual, chegando até mesmo trabalhar meses sem contato assinado, até mesmo o PSS que colocaria mais segurança ao trabalho foi cancelado, o que afeta a rotina das escolas.

A gestão Maura Paulino também é acusada de falta de diálogo com servidores e diretores, que reclamam de decisões unilaterais, comunicados de última hora e ausência de escuta.

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