Um episódio lamentável aconteceu nos corredores da Câmara Municipal e acendeu um alerta vermelho sobre o comportamento de quem deveria dar exemplo: o marido da vereadora Elenjusse agrediu verbal e fisicamente um servidor público que apenas cumpria seu dever durante o controle de acesso a uma área restrita do prédio legislativo.
A agressão aconteceu durante o expediente, em um local onde, conforme as normas da própria Casa, só podem entrar vereadores, assessores e servidores devidamente identificados. O funcionário, seguindo orientações da direção e com base em avisos fixados na porta, fazia a triagem habitual quando o homem, que estava acompanhado, tentou passar.
Segundo o relato do servidor agredido, tudo ocorreu rapidamente:
“Fui informado que ele era esposo da vereadora. Quando abri a porta, fui surpreendido com um empurrão e ele ainda me disse: ‘Tá fazendo graça, é palhaço!’”, contou, ainda abalado.
A conduta foi vista como desrespeitosa, abusiva e inaceitável, sobretudo por partir de alguém ligado diretamente a uma autoridade do município. A pergunta que fica é: estamos vivendo uma era de privilégios pessoais dentro das instituições públicas?
Em pleno exercício de sua função, o servidor foi hostilizado por simplesmente cumprir as regras.
Esse caso não pode ser tratado como algo comum. Afinal, que tipo de representantes o povo está elegendo? Será que agora familiares de autoridades acham que podem se comportar como se estivessem acima da lei e do respeito ao próximo?
Fonte : @falaseriocarajasoficial