Show de R$ 160 mil sem divulgação gera críticas e questionamentos sobre transparência na gestão Osvaldinho Assunção em Xinguara

A Prefeitura de Xinguara deve realizar neste sábado (22) um show da banda gospel Som & Louvor, contratado por cerca de R$ 160 mil em recursos públicos. Apesar do alto custo, o evento não foi divulgado oficialmente pela gestão do prefeito Osvaldinho Assunção, o que tem provocado estranhamento e cobrança de explicações por parte da população.

População não sabe onde será o evento

Até a manhã desta sexta-feira (21), nenhuma informação oficial foi publicada sobre:
• local do show;
• horário de início;
• formato do evento (público ou restrito).

A única referência disponível ao público está na agenda oficial da banda, que aponta apresentação em Xinguara no dia 22, em “praça pública”. No entanto, nem a Prefeitura, nem a Secretaria de Cultura, nem o gabinete do prefeito confirmaram detalhes.

Moradores classificam a situação como “atípica”, já que eventos financiados com recursos públicos costumam ser amplamente divulgados para garantir participação popular.

Debate sobre uso de dinheiro público em evento religioso

O fato de a atração ser uma banda do segmento gospel levantou debate sobre a finalidade do evento e sobre os limites do uso de dinheiro público em apresentações com possível recorte religioso.

Sem informações oficiais, surgem dúvidas que ecoam nas redes sociais e nas conversas pela cidade:
• O show é realmente aberto a toda a população?
• Há alguma entidade religiosa envolvida na organização?
• Por que um gasto elevado estaria sendo tratado sem transparência?
• Qual a justificativa técnica para a contratação?

A ausência de respostas tem alimentado suspeitas e desconfiança.

Falta de transparência preocupa

Além da falta de divulgação, moradores afirmam não ter encontrado — até o momento — extrato de contrato facilmente acessível no site da prefeitura ou no Diário Oficial contendo:
• valor total,
• objeto da contratação,
• empresa responsável,
• justificativa e contrapartidas.

A situação contraria princípios básicos da administração pública, como publicidade, transparência e acesso à informação, dificultando o controle social sobre o uso de recursos municipais.

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