A Câmara Municipal de Parauapebas aprovou, na sessão ordinária da última terça-feira (18), o Projeto de Lei nº 130/2025, que concede Revisão Geral Anual (RGA) de 4,62% aos subsídios dos vereadores. O reajuste, proposto pela Mesa Diretora, foi aprovado por unanimidade pelos parlamentares presentes e será retroativo a 1º de janeiro deste ano.
Com isso, o salário dos vereadores passa de R$ 12.660,00 para R$ 13.244,89 um acréscimo de R$ 584,89 mensais por parlamentar.
Apesar de tecnicamente embasada na legislação que permite a recomposição inflacionária, a decisão causa desconforto entre parte da população, especialmente diante do cenário de queda de arrecadação municipal, dificuldades em áreas essenciais e cobranças permanentes por melhorias em saúde, educação, infraestrutura e mobilidade.
Para muitos moradores, a Câmara deveria priorizar debates urgentes da cidade antes de discutir correção salarial para os próprios parlamentares.
Segundo o texto da justificativa, o objetivo é somente “manter o poder de compra” dos vereadores. A Mesa reforça que o índice de 4,62% é o mesmo aplicado aos servidores da própria Câmara, com base na Lei Municipal nº 5.560/2025.
Nas ruas muito se diz, a crítica mais recorrente pode ser resumida em uma pergunta:
“Se a cidade enfrenta tantos problemas urgentes, por que a Câmara se move tão rápido quando o assunto é o bolso dos vereadores?”
A casa de leis também tem muitas coisas que poderiam ser vistas como prioridade como reforma da casa que encontra-se deteriorada, pintura em péssimas condições, a pouco tempo o carpete do plenário encontrava-se todo rasgado, mais o que muito se aumenta na câmara são as compras direitas e prestações de serviços um tanto suspeitas, assunto que será tratado numa próxima matéria.



