Uma compra realizada pelo Programa de Saneamento Ambiental de Parauapebas (Prosap) levanta dúvidas sobre possíveis irregularidades.
A nota fiscal, emitida em 13 de janeiro de 2025, registra a aquisição de 900 galões de água mineral de 20 litros por R$ 15,00 cada, totalizando R$ 13.500,00. No entanto, o valor total da nota aparece como R$ 59.080,00, se for saldo restante o número subiria para quase 4 mil galões de água de 20 litros e se não for é uma diferença de R$ 45.580,00 sem explicação.
A nota não especifica a marca da água, destino dos galões, período de uso ou quais setores do Prosap receberam os produtos. Também não há detalhamento de despesas adicionais que justifiquem o valor final.
A diferença nos valores acende um alerta para possíveis erros, falta de controle do item citado ou até superfaturamento.
A compra foi feita sob responsabilidade do Coordenador Thiago Batista, na gestão do prefeito Aurélio Goiano. Até o momento, nenhuma explicação oficial foi divulgada.
O volume total da compra corresponde a 18 mil litros de água mineral, ou quase 80 mil litros se for usado os R$ 59.080,00, o que, segundo estimativas, poderia abastecer todos os servidores da pasta por mais de 4 anos considerando um consumo médio diário razoável.
Moradores e servidores cobram apuração e explicações. A inconsistência pode ser alvo de investigação por órgãos como o Ministério Público e o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-PA).



