Com a saída de Celso Sabino do Ministério do Turismo e seu retorno à Câmara dos Deputados, o pastor Cláudio Mariano encerra seu breve mandato como deputado federal, que durou oito meses. Empossado em razão da nomeação de Sabino para o governo federal, Cláudio ocupava a vaga como segundo suplente do União Brasil, posição que assumiu após o primeiro suplente, Hélio Leite, ser diplomado como prefeito de Castanhal.
Durante o período em que esteve no cargo, Mariano apresentou apenas 9 propostas legislativas de sua autoria, número considerado modesto para o tempo de mandato. Além disso, teve diversas ausências justificadas tanto em sessões plenárias quanto em comissões, o que levanta questionamentos sobre sua atuação parlamentar.
Outro ponto que chama atenção são os custos do mandato. De acordo com o portal da Câmara dos Deputados, os gastos de Cláudio Mariano com o exercício parlamentar chegaram a R$ 980.321. Dividindo esse valor pelos oito meses de atuação, o custo mensal do deputado aos cofres públicos ultrapassou os R$ 100 mil — valor elevado considerando sua produção legislativa limitada.
Cláudio Mariano obteve 10.017 votos nas eleições e não chegou a ser eleito diretamente, mas acabou assumindo o cargo por meio da suplência. Agora, com o retorno de Celso Sabino à Câmara, encerra sua passagem por Brasília com um histórico discreto e questionamentos sobre a efetividade de sua atuação.