O resultado da mais recente Operação Curupira divulgado a quarta-feira (24) aponta a arrecadação de mais de R$ 3 milhões, em multas por atividades irregulares, desativação de de acampamentos, embargo de áreas e apreensão de essências florestais exploradas ilegalmente, entre outros procedimentos, na Frente Castelo dos Sonhos – distrito de Altamira -, próximo ao município de Novo Progresso, no sudoeste do estado.
A Operação Curupira reuniu integrantes das secretarias estaduais de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Segurança Pública e Defesa Social (Segup), da Fazenda (Sefa) e, ainda, da Agência de Defesa Agropecuária (Adepará), no combate à degradação ambiental. A ‘Curupira’ tem bases fixas nos municípios de Uruará, Novo Progresso e São Félix do Xingu, para ações de enfrentamento da exploração florestal ilícita.
Nesta ação foram apreendidas 572,85 metros cúbicos (m³) de madeira em tora, entre elas, várias espécies vegetais de alto valor comercial, como castanheira, angelim-pedra, angelim vermelho, maçaranduba e jatobá, que foram inutilizados.
Também houve a apreensão de 10 motosserras, um fogão, quatro botijões, 80 litros de combustível destruídos, 30 quilos de arroz, um trator esteira com garfo inutilizado,entre outros equipamentos.
Ao todo, os agentes desativaram dez acampamentos, e houve o embargo de 20 mil hectares de área, sete autos de infração, seis termos de apreensão e quatro de inutilização, outros seis termos de depósito. Um termo de doação e mais dois termos de embargos lavrados pela equipe.
Os procedimentos da Polícia Civil do Pará atingiram dois Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs) e um inquérito policial. Os valores das multas alcançaram R$ 3 milhões.
A Operação Amazônia Viva, coordenada pela Semas, atua em sincronia com a Operação Curupira.
Mais de 150 agentes de segurança pública e demais servidores estaduais, das áreas ambiental e de fiscalização, atuam nas bases fixas. A operação conta ainda com duas novas aeronaves, exclusivas, para atuação nas ações que seguem em andamento.
Participam da “Operação Curupira” as Polícias Militar, Civil e Científica; Corpo de Bombeiros Militar, e secretarias de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade e de Administração Penitenciária (Seap). O Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp), vinculado à Segup, é responsável pelo apoio aéreo nas ações.



