Prefeitura de Parauapebas estabelece reajuste salarial de 5,5% e vale-alimentação de R$ 1.500 reais

Em uma mesa de negociação realizada nessa última quinta-feira, 10, entre representantes do governo municipal e dos sindicatos SindSaúde, Sinseppar e Sintepp – Subsede Parauapebas, foi estabelecido o reajuste salarial de 5,5% e aumento no auxílio-alimentação de R$ 1.300,00 para R$ 1.500,00 para os servidores públicos municipais.

O reajuste salarial da Prefeitura de Parauapebas tem por base a inflação estipulada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), acumulada nos últimos 12 meses e que neste ano chegou a 4,87%, e reforça o comprometimento da gestão municipal com a valorização do servidor público e a garantia da manutenção de seu poder aquisitivo e melhorias salariais.

O valor referente ao reajuste e ao aumento do vale-alimentação estará na conta dos servidores a partir de maio, retroativo aos meses de janeiro, fevereiro, março e abril , sendo parcelado em cinco vezes.

“Graças a Deus, a gente teve um avanço hoje aqui na mesa de negociação com os sindicatos. Estou propondo 5,5% e 15,38% no vale alimentação, que é de 1.500 reais e eu vou dizer o que eu já disse outras vezes: vocês têm o melhor salário do estado. Parauapebas não é a Parauapebas do passado. A gente vai ter que se juntar para reconstruir isso aqui. Nós estamos sentando a partir do dia 15 para deliberar algumas pautas específicas”, diz o prefeito Aurélio Goiano.

Ressalta-se que os servidores da Prefeitura de Parauapebas, no período de 2017 a 2024, tiveram ganho real e reposição salarial notável de 49,47%, um percentual considerado um dos maiores do Brasil, em um período em que o município estava com sua receita estável.

Contudo, a realidade de Parauapebas neste início de 2025 é outra. A nova gestão municipal assumiu a prefeitura com dívidas herdadas do governo anterior, a cidade em situações precárias e uma drástica queda de R$ 171 milhões em sua arrecadação líquida em março.

Tais situações impactam diretamente na manutenção da folha de pagamento do funcionalismo público municipal, visto que outras receitas, como os royalties de mineração e o Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), não podem ser usados para pagamento de salário.

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